Participei de uma festa Jesuíta estilo festa junina; houve participação de cantores gospel. Durante as apresentações uma cena despertou minha atenção: Uma criança próxima ao palco, sentada no chão, com duas latas de coca-cola e dois palitos de churrasco, brincando no mundo imaginário (tocando bateria).
Fiquei impactada com a relação de ludicidade. Essa ação revelou o quanto é importante oferecer espaço, criar relações e condições para criança mergulhar neste mundo fictício, do faz de conta.
“Por isso é que, para a criança, qualquer objeto pode se tornar um brinquedo. Ela tem em sí mesma um impulso que a faz querer brincar, que a dar novos significados às coisas materiais e imateriais. É uma das mais importantes maneiras que ela tem de se relacionar com o mundo, para assim, apreendê-lo e compreendê-lo, é o brincar. Eliza Santa Rosa (1993, p.16) nos diz que "aos olhos de uma criança, tudo é brinquedo" e que a grande dificuldade que ela tem é de NÃO brincar. (Livro brincar(es), organizadores Alysson Carvalho, Fátima Salles, Marília Guimarães e José Alfredo Debortoli).

Nenhum comentário:
Postar um comentário